Durante a sessão ordinária desta terça-feira, 8 de março, o vereador Paulinho Sestrem (PL) falou sobre a reunião promovida na Câmara de Brusque pela Secretaria de Desenvolvimento Social, o Ministério Público e o Poder Judiciário para discutir o fortalecimento do Serviço de Família Acolhedora (SFA) no município, com foco na ampliação do número de famílias dispostas a acolher crianças em situação de vulnerabilidade. O encontro teve a participação de vereadores, promotores de justiça e membros do Judiciário, em resposta à Recomendação Conjunta nº 2/2024 do Conselho Nacional de Justiça.
“Tivemos aqui representantes de duas famílias acolhedoras de Brusque. Os testemunhos foram emocionantes. Precisamos divulgar [o SFA] e foi o que os vereadores se comprometeram a fazer”, disse. “Imagine você, pai e mãe, se o seu filho ou filha tem que ir para a casa de outra pessoa por algum momento. A gente não quer que essa criança vá para um orfanato ou outro local, mas que tenha alguém amoroso para cuidar dela, que ela possa ir para a casa de uma família acolhedora, que é treinada e tem os princípios básicos, até que a sua casa se ordene”, enfatizou. “Brusque tem pouquíssimas famílias [acolhedoras]. Então, que a gente possa divulgar, sentir no coração e encaminhar isso a amigos, conhecidos, para ampliar esse trabalho sensacional”.
Abstenção
O vereador comentou ainda sobre uma publicação feita em rede social pela vereadora Elizabete Maria Barni Eccel, a Bete (PT), elencando os vereadores que se abstiveram de votar na Moção nº 48/2025, de sua autoria, em apoio ao Projeto de Lei nº 1.087/2025, do governo federal, que dispõe sobre a isenção do imposto de renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais. Ele esteve entre os edis que se abstiveram da deliberação.
“Eu fui muito marcado no vídeo, até com mensagens desrespeitosas, em função de um posicionamento de abstenção – não foi nem um voto contra”, afirmou. “Eu jamais vou à rede social falar de um voto da vereadora. Não precisamos fazer isso. Seria até desrespeitoso da minha parte, talvez, fazer uma moção de repúdio ao governo federal pelo preço do ovo, da gasolina, do café. Esse tipo de postura não é válido para ninguém. Se a gente for discutir algo, que seja na tribuna. Não vamos levar para a rede social, incitando até a violência e a agressão verbal, como aconteceu”.
Assista ao pronunciamento de Paulinho Sestrem na íntegra: