Sete meses após o assassinato do empresário Leonardo Siemann, de 26 anos, a Polícia Civil prendeu dois suspeitos de participação direta no crime. As prisões ocorreram na tarde desta terça-feira (19), durante uma operação realizada em Balneário Camboriú, Camboriú, Balneário Piçarras e Taboão da Serra (SP).
De acordo com as investigações, a motivação do crime está ligada a dívidas que a vítima teria com uma facção criminosa. O homem de 49 anos, apontado como mandante, já possuía mandado de prisão em aberto no estado de Alagoas pelos crimes de tráfico de drogas e organização criminosa. O executor, que fez os disparos, contou com apoio de um segundo envolvido, de 30 anos, responsável por organizar os veículos usados na fuga.
A operação cumpriu seis mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva. Além da captura dos dois principais suspeitos, um terceiro homem foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.
As investigações continuam para identificar se outras pessoas participaram da execução e do apoio logístico no crime.
O assassinato ocorreu no início da noite de 3 de fevereiro deste ano, na saída de uma academia localizada na Quinta Avenida, bairro Municípios, em Balneário Camboriú.
Leonardo saía do local e caminhava até o carro, uma Porsche, quando foi surpreendido pelo atirador. Os disparos foram feitos a queima-roupa, em frente a várias pessoas. Em seguida, o criminoso fugiu em uma motocicleta, acompanhado por um carro que dava cobertura.
Imagens de câmeras de segurança mostraram que o suspeito aguardou do lado de fora da academia enquanto a vítima se exercitava. Do momento da abordagem até a fuga, toda a ação durou cerca de 20 segundos.
Leonardo era empresário em Itajaí, casado e pai de uma filha pequena. Apesar de manter uma empresa registrada em seu nome, não possuía antecedentes criminais. O irmão dele é dono de uma revendedora de veículos na cidade.
