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Setor têxtil enfrenta desafios globais e amplia mobilização para fortalecer a indústria local

Sifitec atua em frentes como qualificação, defesa tributária e competitividade

Fonte: Divulgação/Amplitude Comunicação

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Concorrência internacional, carga tributária elevada, dificuldades na infraestrutura e falta de mão de obra estão entre os principais desafios que o setor têxtil enfrenta atualmente. Frente a esse cenário, o Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem, Malharia e Tinturaria de Brusque, Botuverá e Guabiruba (Sifitec) tem reforçado sua atuação em diferentes esferas, buscando garantir condições mais equilibradas para a permanência e o crescimento das indústrias locais.

“Os desafios continuam sendo, já há algum tempo, relacionados à globalização. Nós enfrentamos concorrência, muitas vezes desleal, por conta de uma alta carga tributária. E, dentro desse universo, temos que, primeiro, entendê-lo e, depois, saber como vamos enfrentá-lo. E isso é permanente, a cada dia se tem novidades. Muitas ações têm que ser de médio e longo prazo, envolvem alteração de legislação, defesa de direitos e a questão do pedido de isonomia para produzir”, explica o presidente do Sifitec, Marcus Schlösser.

Na prática, o sindicato atua como uma ponte entre o setor produtivo e as instâncias legislativas e executivas, tanto para propor soluções, quanto para defender isonomia competitiva, não apenas frente a outros estados, mas também diante de mercados internacionais, especialmente os asiáticos.

“Representamos aproximadamente 700 empresas ativas na região, praticamente 15 mil empregos diretos e quase 50% do movimento econômico da região, considerando o valor agregado. Isso, por si só, já demonstra o peso econômico e social que o setor têxtil tem e, consequentemente, a relevância do Sifitec como entidade de representação e defesa desse segmento”, esclarece o presidente.

Economia

Dados do relatório de Valor Agregado (VA) mostram que, mesmo diante de transformações no mercado e do surgimento de novas atividades econômicas, o setor segue como base da indústria regional.
Em Brusque, o têxtil representou, em média, 40% do valor agregado industrial entre 2017 e 2020. Em Botuverá, o percentual chega a 60,4%, enquanto em Guabiruba o índice é ainda mais expressivo, com 62,8% do valor adicionado da indústria diretamente ligado ao setor de fiação, tecelagem, malharia e tinturaria.

A relevância econômica se reflete não apenas na geração de empregos e na movimentação da cadeia produtiva, mas também na arrecadação de impostos e na sustentação de diversos outros setores da economia local.

“Quando defendemos a indústria têxtil, não estamos defendendo apenas os empresários, mas também os colaboradores e a nossa região. A atuação do Sifitec tem impacto direto na manutenção da competitividade das nossas empresas e, consequentemente, no desenvolvimento de Brusque, Guabiruba e Botuverá. Nós defendemos os impostos que aqui ficam, defendemos as pessoas que aqui trabalham e defendemos que as empresas locais sejam competitivas em nível Brasil”, ressalta o vice-presidente do sindicato, Taciano Pettermann.

Pettermann também destaca que o sindicato tem papel estratégico na articulação com entidades como a FIESC e a ABIT, além de aproximar o setor de discussões no Congresso e em ambientes institucionais onde as demandas do Têxtil podem ser ouvidas.

Pensando no fortalecimento do setor como um todo, o empresário Renato José Benvenuti, vice-presidente da RVB Malhas, reforça a importância dessa união das indústrias locais.

“Precisamos juntar forças, alinhar interesses comuns, buscar o melhor para nossa categoria e o sindicato é o vetor catalisador disso tudo. Um sindicato patronal forte ajuda a desenvolver toda uma categoria e possibilita a longevidade das empresas. Uma andorinha sozinha não faz verão. As empresas precisam se unir através do sindicato para estarem prontas para esse mercado internacional que vai bater ainda com mais força aqui e isso vai acontecer muito mais rápido do que todos nós podemos imaginar”, afirma.

De acordo com o presidente, Marcus Schlösser, esse é um movimento que tem se intensificado e ficado mais dinâmico ao longo dos anos.

“Vem acontecendo há mais de 88 anos, que é o período de atuação do Sifitec. E graças a essa atuação, a esse sentido de defesa do próprio setor, de engajamento de todos, a gente tem conseguido fazer com que essa atividade não só sobreviva, mas continue prosperando e gerando riqueza para a região”, enfatiza.

Mais informações sobre a atuação do Sifitec pelo whatsapp (47) 9639-4351.

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