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Sistema prisional de SC é referência nacional com trabalho para detentos

Iniciativa de ressocialização na Grande Florianópolis é referência nacional.

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Santa Catarina tem se tornado um modelo nacional em políticas de ressocialização no sistema prisional, especialmente com a integração do trabalho no cotidiano dos detentos. Um exemplo dessa iniciativa ocorre na Colônia Agrícola de Palhoça, na Grande Florianópolis, onde 70 presos estão envolvidos na fabricação de iates de luxo.

Com uma produção média de dez embarcações de alto padrão por mês, cada detalhe das peças é meticulosamente elaborado pelos detentos. A Colônia Agrícola de Palhoça é uma das 53 unidades prisionais em funcionamento no estado, das quais 51 mantêm parcerias com empresas privadas e órgãos públicos. Além de atuar na construção de iates, os presos também contribuem em diversas áreas, como montagem de eletrônicos, produção de móveis e confecção de uniformes.

De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social (Sejuri), essa atividade não só contribui com a manutenção do sistema prisional, mas também desempenha um papel crucial na reintegração social dos detentos e na redução da reincidência criminal. O trabalho carcerário oferece qualificação profissional, proporciona uma fonte de renda e garante dignidade para os presos, preparando-os para recomeçar a vida ao cumprirem suas penas.

Atualmente, cerca de 30% da população carcerária do estado está envolvida em atividades remuneradas, totalizando 8.392 detentos. Esse índice é superior à média nacional de 23,8%, evidenciando o sucesso da política em Santa Catarina. Em 2024, o trabalho carcerário no estado gerou R$ 28 milhões em receita.

Os valores arrecadados com o trabalho são divididos da seguinte forma:

  • 50% do salário vai para a família do apenado;
  • 25% é destinado à manutenção do detento no sistema prisional;
  • 25% restante é depositado em uma poupança, acessível apenas após o cumprimento da pena.

Essa abordagem assegura um suporte financeiro para a reintegração do detento à sociedade, garantindo mais dignidade e um início mais seguro na vida pós-penitenciária.

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