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Socorristas correm contra o tempo para resgatar mineiros soterrados após terremoto no Chile

Autoridades afirmam que as próximas horas são decisivas para o resgate

Fonte: Codelco/Divulgação

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Cinco mineiros seguem soterrados na mina El Teniente, no Chile, após um terremoto de magnitude 4,2 atingir a região na última quinta-feira (31). A estrutura subterrânea, localizada nos Andes, a mais de 100 km da capital Santiago, sofreu colapso parcial, bloqueando as vias de acesso e impedindo a comunicação com os trabalhadores presos.

Um dos operários, Paulo Marín Tapia, funcionário da empresa Salfa Montajes, não resistiu aos ferimentos e teve a morte confirmada. Ele é a primeira vítima fatal do acidente, que mobiliza mais de 100 socorristas em uma complexa operação de resgate.

Drama a 1.200 metros de profundidade

Segundo Andrés Music, diretor da divisão El Teniente da estatal chilena Codelco, os mineiros estão localizados a aproximadamente 1.200 metros de profundidade. A área permanece inacessível desde o tremor, o que impossibilita qualquer tipo de contato por rádio ou sinal com os desaparecidos.

Os trabalhadores soterrados foram identificados como:

  • Moisés Pavez Armijo
  • Gonzalo Núñez Caroca
  • Alex Araya Acevedo
  • Jean Miranda Ibaceta
  • Carlos Arancibia Valenzuela

Todos atuam na empresa Gardilcic, contratada pela Codelco para serviços subterrâneos.

Resgate sob pressão e angústia das famílias

As 48 horas seguintes ao acidente foram apontadas como decisivas pelas autoridades. A ministra da Mineração, Aurora Williams, classificou a situação como um “acidente mineiro de grande alcance” e reforçou que as causas do colapso estão sendo investigadas.

O engenheiro André Sougarret, ex-presidente da Codelco e conhecido por liderar o resgate dos 33 mineiros em 2010, está à frente da coordenação das operações. Ele destacou o uso de tecnologias avançadas e reforçou que as equipes têm “os melhores profissionais à disposição”.

Presidente visita familiares e promete esforço total

Neste sábado (2), o presidente chileno Gabriel Boric visitou os familiares dos soterrados e prestou solidariedade à família de Paulo Marín Tapia. “Faremos tudo que está em nosso alcance para encontrá-los”, afirmou em pronunciamento.

Até o momento, nove outros trabalhadores ficaram feridos, mas foram retirados com vida da mina. As atividades foram suspensas na estrutura de 4.500 km de galerias subterrâneas, considerada a maior jazida de cobre do mundo.

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