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Torcedor de 94 anos vai ao jogo do Brusque, em Curitiba (PR), pela Série B

Seu Agenor é viúvo, tem seis filhos e acompanha o Quadricolor desde a fundação do clube em 1987

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Agenor Amphiloquio Pires, de 94 anos, torcedor do Brusque Futebol Clube, nasceu em Florianópolis mas veio para  Brusque aos 14 anos. Seu Agenor é viúvo, tem seis filhos, e acompanha o Quadricolor desde a fundação do clube. 

Seu agenor que já foi a Itajaí para ver o Brusque na final do Catarinense também pode aproveitar a experiência de ir ao jogo do Quadricolor em Curitiba, no Paraná, pela Série B diante do Coritiba.

Sergio Luiz Pires, filho do seu Agenor, mora em Curitiba há mais de 40 anos e foi assim que o torcedor fanático do Quadricolor uniu a visita ao filho com a paixão pelo Brusque FC.

Segundo a filha, Sandra Regina Pires, o seu Agenor é a joia preciosa da família, ama futebol e quando não pode assistir ao jogo do Brusque ele utiliza o rádio a pilha para acompanhar o time do coração. 

“Poucas pessoas ainda usam o rádio a pilha, mas se ele não pode assistir tá agarrado no radinho. As vezes chegamos lá, ele não dá bola para gente, avisa que está escutando o jogo ou assistindo e a gente dá um beijo, vê se está tudo certo e deixa ele acompanhando o jogo até acabar”. 

Com a final do Campeonato Catarinense, a filha comenta que a tristeza foi grande para o deu Agenor. “Ele gostaria de ter ido até Criciúma, mas por ser uma viagem muito longa e cansativa, optaram por não ir, mas ele ficou muito triste e indignado, assim como todos os brusquenses. Até falei para os meus irmãos que achei que iria dar alguma coisa nele de tão nervoso e inconformado com a situação que ele ficou, mas futebol é assim”, disse.

Apesar dos 94 anos, Sandra comenta que ele é muito ativo no dia a dia: “ele gosta de viver, quer estar nas festas da família, caminha todos os dias uma hora e meia, tem uma vivacidade incrível que as vezes nos perguntamos como ele consegue, quer ser o último a sair das festas, tem alimentação bem regrada, cuida da horta em casa”.

Morador do bairro do Jardim Maluche, em Brusque, seu Agenor também é chamado pelas pessoas de “painho” ou “paizinho”.

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