Publicidade

Trabalhos da UNIFEBE são apresentados no 62º Congresso Brasileiro de Educação Médica

Evento científico foi realizado em setembro, em Belo Horizonte

Fonte: UNIFEBE

Publicidade

As práticas pedagógicas adotadas na formação dos acadêmicos de Medicina do Centro Universitário de Brusque – UNIFEBE estiveram entre os trabalhos aprovados e apresentados no 62º Congresso Brasileiro de Educação Médica, realizado entre os dias 12 e 15 de setembro, em Belo Horizonte. A instituição foi representada no evento pelo coordenador adjunto do curso, doutor Antônio de Pádua Santos Lanna, pela assessora de coordenador de curso de Graduação, professora Julia Wakiuchi e pela acadêmica da 5ª fase do curso, Isadora Aglimone Alessio.

Atuação dos estudantes nos serviços de saúde
A importância da inserção dos estudantes de Medicina da UNIFEBE na atenção primária dos serviços de saúde, desde as primeiras fases do curso, foi o tema do relato de experiência apresentado pela acadêmica Isadora. “Vi que essa prática que os alunos vivenciam aqui na UNIFEBE contribui muito para o desenvolvimento da relação médico-paciente, de como criar um vínculo com o paciente, esse contato com a comunidade, enfim, ela é muito eficaz para o desenvolvimento dessas competências que em algumas universidades se tinha essa dificuldade de como aplicar”, elucida a aluna.

No trabalho, Isadora apresenta o resultado dessa metodologia de ensino a partir de sua visão e dos estudantes Ryan Lucas Bossa e Maria Eduarda Zen Biz, desde o Ciclo Básico, Clínico e do Internato. Além da participação dos acadêmicos, o material conta com o relato das professoras Camila Gularte Lanau e Julia Wakiuchi, responsáveis por acompanhar os estudantes nessa fase do curso.

“A inserção precoce dos alunos nos cenários de prática no curso de Medicina, desde o início da graduação, é algo que consideramos em fase de consolidação em nossa instituição. No entanto, percebemos que essa implementação não ocorre de maneira tão fluida em algumas universidades.
Durante a apresentação, representantes de outras instituições interagiram ativamente, trazendo perguntas e compartilhando as dificuldades que enfrentam. Em contrapartida, aqui na UNIFEBE, já conseguimos superar muitos desses desafios por meio de parcerias bem-sucedidas com prefeituras, secretarias de saúde e hospitais. Esses convênios têm gerado resultados bastante positivos, algo que, em outras realidades, ainda se mostra mais complexo. Para nós, esse intercâmbio de experiências foi extremamente enriquecedor”, avalia a professora Júlia.

Para a estudante, a participação em um evento nacional contribuiu para o desenvolvimento de um pensamento mais crítico e de um olhar mais amplo sobre as possibilidades de atuação. “Durante o congresso absorvemos muitas informações que, para a formação médica e para o mercado de trabalho são muito importantes para ter esse olhar mais amplo realmente do que é a medicina em si e de todos os eixos que ela compõe. Me senti muito honrada de poder representar a UNIFEBE nesse evento que é tão prestigiado e que tem a participação de tantas instituições do país inteiro, além de, é claro, poder contribuir com algumas das nossas experiências, levar um pouco da nossa forma de ensino e também trazer as experiências dos colegas e outros profissionais”.

O Congresso
Membro da Associação Brasileira de Educação Médica – ABEM, a UNIFEBE integra parte da Regional Sul II, que engloba escolas de Medicina associadas do Paraná e Santa Catarina. Este é o terceiro ano que a instituição participa do evento que este ano debateu as competências e cenários para a formação médica, perfil do egresso, avaliação e desenvolvimento docente e de preceptoria, e residência e pós-graduação. “As palestras foram muito relevantes e abordaram desde metodologias para abordagem em sala de aula, avaliação, curricularização da extensão, pesquisa e também atualizações importantes sobre novas formas de conduzir os processos de ensino aprendizagem”, acrescenta a professora Julia.

O coordenador do curso de Medicina da UNIFEBE, doutor Osvaldo Quirino de Souza, destaca que a participação em congressos regionais e nacionais tem estreitado o relacionamento da instituição com a ABEM e com as discussões atuais sobre os cursos de Medicina de todo o país. “É uma forma de nos mantermos atualizados em termos de educação, de metodologias, das tecnologias que estão sendo utilizadas, tanto aqui no Brasil como fora país também. Um outro ponto positivo é essa comunicação com outras escolas, principalmente da região sul, que tem permitido discutirmos necessidades específicas. Tudo isso, pensando em cada vez mais tornarmos o curso de Medicina da UNIFEBE referência na nossa região e em todo o Brasil”, conclui.

Confira a relação dos trabalhos aprovados no Congresso:

  • Desafios na integralidade do ensino superior para pacientes com diagnóstico de transtorno do espectro autista: uma revisão integrativa da literatura.
  • A importância da inserção precoce do acadêmico em campo de prática no desenvolvimento das competências para a formação médica: relato de experiência.
  • Essa receita dá pra ler: uso de metodologias ativas no ensino de farmacologia clínica.
  • Atividade Pré Fechamento como estratégia de validação de estudo individual na aprendizagem baseada em problemas.
  • Desafios na adequação dos cenários de prática ambulatoriais vinculados ao Sistema Único de Saúde ao projeto pedagógico de um curso de Medicina.

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Publicidade

DESTAQUES

Fale Conosco

plugins premium WordPress

Utilizamos cookies para lhe proporcionar a melhor experiência no nosso portal. Conheça nossa Política de privacidade ou clique em continuar no botão ao lado.