As botoeiras de pedestres, instaladas em semáforos em pontos estratégicos da cidade, têm a função de permitir travessias mais seguras e contribuir para a organização do trânsito.
Atualmente, o município conta com 27 botoeiras em funcionamento, distribuídas em oito cruzamentos da área central e em locais de grande movimento de pessoas, como na Av. Primeiro de Maio.
Entretanto, há muitas pessoas que não fazem o uso correto do equipamento, podendo até danificá-los. “Muitas pessoas acreditam que, ao pressionar diversas vezes o botão, o semáforo vai abrir mais rápido. Mas isso não acontece. Basta acionar uma única vez e aguardar o tempo de resposta do sistema”, explicou o técnico em planejamento urbano da Secretaria de Trânsito e Mobilidade (Setram), Luís Henrique Blumer.
O excesso de acionamentos desnecessários provoca desgaste acelerado dos sensores e, em alguns casos, compromete o funcionamento do equipamento. Quando danificados, os semáforos deixam de liberar o tempo exclusivo para os pedestres, colocando em risco a segurança da travessia.
Outro problema frequente é o vandalismo. Há registros de botoeiras quebradas com pedras, pedaços de madeira ou até mesmo pela força excessiva. Danos como rachaduras podem permitir a entrada de água da chuva, resultando em curto-circuito e prejuízos muitas vezes irreparáveis.
O verdadeiro problema não está no custo da manutenção ou na substituição de uma botoeira danificada, mas no risco que a sua inoperância representa à vida humana. “Quando o dispositivo deixa de funcionar, o pedestre perde o tempo seguro para realizar a travessia”, disse o Blumer.
“Isso é o mais grave, pois coloca a integridade física das pessoas em perigo direto”, afirmou o técnico da Setram.
Apesar das dificuldades de manutenção, a Setram ressalta que o sistema das botoeiras é de extrema importância, tanto para pedestres quanto para motoristas. Ele garante que o semáforo só abra o tempo de travessia quando houver necessidade, contribuindo para a fluidez dos veículos e oferecendo segurança exclusiva aos pedestres.
Esses sistemas de botoeiras estão em locais como:
Terminal Urbano;
Rodovia Antônio Heil, em frente ao FIP/Stop Shop;
Avenida Primeiro de Maio, próximo ao Senai;
Saída de emergência do Corpo de Bombeiros, onde o dispositivo pode ser acionado pelos socorristas para liberar a passagem das viaturas, interrompendo temporariamente o fluxo de veículos na Avenida Arno Carlos Gracher.
A Setram pede a colaboração da comunidade para que as botoeiras sejam utilizadas corretamente e preservadas. “É um equipamento que salva vidas, mas depende do bom uso e do respeito de todos. Pressionar uma vez é suficiente e conservar o patrimônio público é um dever de cada cidadão”, reforçou Blumer.
Fonte: Secom/Prefeitura de Brusque