A Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou, na terça-feira (11), a 2ª fase da Operação Estampa Fria, sob coordenação da Delegacia de Investigação de Crimes Ambientais e Crimes contra as Relações de Consumo (DCAC/DEIC).
A ação resultou na apreensão de aproximadamente 7 mil peças de vestuário falsificadas, além de 2 mil etiquetas também falsificadas. O material foi avaliado em R$ 330 mil.
Operação é continuidade de investigação iniciada em agosto
Essa nova etapa é um desdobramento da 1ª fase da operação, realizada em 21 de agosto de 2025, quando a Polícia Civil cumpriu oito mandados de busca e apreensão nas cidades de Brusque, Blumenau e Guabiruba.
Na ocasião, as equipes apreenderam cerca de 250 mil peças de roupas falsificadas, avaliadas em R$ 20 milhões, além de 1,5 milhão de etiquetas e máquinas utilizadas na produção das cópias. Os mandados abrangeram fábricas, galpões e residências de suspeitos.
Novos alvos em Brusque
Na fase atual, as investigações levaram à identificação de um novo galpão e uma residência ligados às lideranças do grupo criminoso, ambos localizados em Brusque. A partir dessas informações, a Justiça autorizou dois novos mandados de busca e apreensão.
Na residência investigada, a polícia apreendeu aparelhos eletrônicos e cerca de 50 peças de roupas falsificadas. Já no galpão, os agentes encontraram aproximadamente 3.500 itens de vestuário e 2 mil etiquetas, avaliados em R$ 180 mil.
Loja no centro também foi alvo
Durante a operação, uma loja no centro de Brusque também foi fiscalizada. No local, foram apreendidas cerca de 3.800 peças de roupas falsificadas, avaliadas em R$ 150 mil.
Entre os itens encontrados, estavam produtos com marcas de grande circulação no mercado, como Nike, Adidas, North Face, Lacoste e Tommy Hilfiger.
Suspeitos podem responder por diversos crimes
Os envolvidos deverão responder por crimes contra a propriedade imaterial, crimes contra as relações de consumo, crimes contra a ordem tributária e associação criminosa.
As investigações continuam com o objetivo de esclarecer completamente o funcionamento da organização criminosa e identificar outros integrantes da cadeia de produção e comercialização dos produtos falsificados.

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