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VÍDEO: Empresa recebe multa recorde de R$ 2,9 milhões após vazamento de efluentes em Brusque

Companhia será obrigada a apresentar um plano de contingência detalhado, com medidas para evitar novos sinistros

Fonte: Secom/Brusque

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O vazamento de efluentes ocorrido nesta semana em uma estação elevatória localizada na Rua Medeiros, bairro São Leopoldo, gerou repercussão em toda Brusque e resultou na aplicação da maior multa da história da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema).

O incidente, causado por uma pane elétrica no sistema da empresa de saneamento, provocou o lançamento de efluentes in natura provenientes de tinturarias em córregos da região.

O caso ganhou destaque após a divulgação de um vídeo nas redes sociais por um órgão de imprensa local, mostrando o vazamento e aumentando a pressão da população por providências imediatas.

Moradores denunciaram o problema à Fundema, que acionou equipes de fiscalização para vistoriar o local.

Durante a inspeção, foi constatado que, embora a empresa de tratamento já tivesse interrompido o bombeamento e iniciado reparos no sistema, parte do efluente chegou a alcançar os ribeirões da região.

Diante da gravidade do incidente, a Fundema aplicou à empresa uma multa de R$ 2.900.000, valor que se torna histórico na atuação do órgão.

Além da penalidade financeira, a instituição será obrigada a apresentar um plano de contingência detalhado, com medidas para evitar novos sinistros e garantir que resíduos não sejam mais lançados nos cursos d’água.

O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), responsável pelo licenciamento da elevatória, também participou da vistoria e acompanhou o cumprimento das exigências.

Segundo a Fundema, a fiscalização continuará monitorando o caso de perto, garantindo que as ações corretivas sejam efetivas e que o impacto ambiental seja minimizado.

“Estamos fazendo o nosso trabalho. Muitas vezes, são situações difíceis de serem comprovadas ou flagradas. Não foi o caso desta vez. Conseguimos, então, aplicar o rigor da lei para que possamos reparar os danos ambientais causados”, explica Cristiano Olinger, superintendente do órgão municipal.

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