A apresentadora Xuxa Meneghel revelou recentemente, durante sua participação no programa Mais Você, que foi diagnosticada com alopecia androgenética. Em conversa com Ana Maria Braga, Xuxa comentou sobre a descoberta e a importância de cuidar da saúde capilar.
Mas afinal, o que é alopecia androgenética?
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), trata-se de uma forma de queda de cabelo com origem genética, também conhecida como calvície. A condição é crônica, progressiva e pode afetar tanto homens quanto mulheres, embora seja mais comum entre os homens.
A característica principal da alopecia androgenética é a miniaturização dos folículos pilosos, que faz com que os fios fiquem cada vez mais finos até desaparecerem em determinadas áreas do couro cabeludo.
Causas e início da condição
A alopecia androgenética ocorre por uma combinação de fatores genéticos e hormonais, especialmente pela ação dos hormônios andrógenos, como a testosterona e sua forma ativa, a di-hidrotestosterona (DHT). Esses hormônios atuam sobre os folículos capilares, provocando sua atrofia.
A condição pode começar ainda na adolescência, mas geralmente se torna mais evidente entre os 40 e 50 anos.
Como é feito o tratamento?
Embora a reversão completa nem sempre seja possível, especialmente em casos avançados, existem tratamentos eficazes que podem retardar a progressão da calvície e estimular o crescimento de novos fios.
Entre as opções mais comuns estão:
- Minoxidil: um estimulante de crescimento capilar utilizado por homens e mulheres;
- Finasterida: usada principalmente por homens, atua bloqueando a ação da DHT;
- Soluções hormonais para mulheres, como anticoncepcionais e espironolactona;
- Transplante capilar, indicado para casos mais avançados.
O objetivo do tratamento é interromper ou retardar a queda e melhorar a densidade capilar.
Vitaminas e minerais como aliados
Embora não substituam os medicamentos indicados por especialistas, algumas vitaminas e minerais podem ser complementares ao tratamento:
- Vitamina D: estudos indicam que níveis baixos dessa vitamina estão associados à alopecia androgenética;
- Complexo B (especialmente biotina): importante para a produção de queratina e fortalecimento dos fios;
- Selênio: ajuda no crescimento capilar e na proteção do couro cabeludo;
- Zinco: essencial para a saúde dos fios e do couro cabeludo;
- MSM (Metilsulfonilmetano): composto de enxofre que pode favorecer o crescimento capilar.
Antes de iniciar qualquer suplementação, é fundamental procurar um dermatologista para avaliar as necessidades específicas e evitar riscos de efeitos colaterais.