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Bete Eccel pleiteia a reparação de obras do Parque das Esculturas e a manutenção do local

Vereadora citou peça de Oscar Niemeyer pintada pela Prefeitura: “Triste demais”

Fonte: Talita Garcia/Câmara Municipal de Brusque

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A vereadora Elizabete Maria Barni Eccel, o Bete (PT), ocupou a tribuna da Câmara de Brusque na sessão desta terça-feira, 18 de fevereiro, para chamar a atenção para a necessidade de manutenção do Parque das Esculturas Ilse Teske e das obras de arte nele presentes. O tema é foco da Indicação nº 107/2025, de sua autoria, pela qual ela pleiteia a limpeza e a troca das lâmpadas de iluminação, bem como a realização de reparos nas estruturas danificadas. “O Parque das Esculturas possui 40 obras esculpidas em mármore, de artistas de várias partes do mundo, e é considerado o maior do gênero a céu aberto da América do Sul”, destacou.

Bete apresentou imagens do antes e depois de alguns locais do parque e contrastou as fotografias atuais com a propaganda que se faz ponto turístico, a qual informa: “Em uma área de aproximadamente 23 mil metros quadrados, o visitante pode circular livremente pelo parque, fazendo seu próprio roteiro, além de fotografar e apreciar as esculturas. Não é raro encontrar pessoas que aproveitam os dias agradáveis e fazem piqueniques ao ar livre, ou simplesmente ficam apreciando a natureza entre seus gramados.” A vereadora defendeu que “se faz urgente e necessário um olhar atencioso” para o parque, “resgatando todo o cuidado e atenção que ele já recebeu”.

Niemeyer descaracterizado
Ao mostrar a escultura “Tortura Nunca Mais” (1986), de Oscar Niemeyer, exposta naquele espaço, ela criticou intervenções feitas pela Prefeitura na criação do arquiteto. Originalmente vermelha, uma parte da peça foi pintada de azul. “Ocorreu uma descaracterização. Será que foi proposital? Será que não foi por conhecer o significado da obra? O vermelho, que era a cor original e significa o sangue que escorre quando um corpo recebe uma lança, não está mais lá. Triste demais. E é triste saber, também, que vivemos um período crucial e que a história quer ser omitida”, salientou.

“Mas somos um país que valoriza sua história”, ponderou Bete para depois indicar a apreciação do filme brasileiro “Ainda Estou Aqui”, que concorre ao Oscar em três categorias.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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