A Interpol foi acionada para cumprir o mandado de prisão preventiva contra o cantor Gusttavo Lima, expedido na última segunda-feira (23). O artista, investigado pela Operação Integration por suspeita de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais, não foi localizado até o momento e seu paradeiro é desconhecido.
De acordo com a Polícia Civil de Pernambuco, Gusttavo Lima teria viajado do Rio de Janeiro para Miami, nos Estados Unidos, antes que a Justiça decretasse sua prisão preventiva. Em resposta, a defesa do cantor emitiu uma nota, afirmando que a decisão é “injusta e sem fundamentos legais”.
Operação Integration
A Operação Integration investiga a relação de Gusttavo Lima com as empresas Balada Eventos e Produções e GSA Empreendimentos e Participações, que teriam recebido valores milionários de casas de apostas online, como a Esporte da Sorte e a Widebet. Segundo informações, os repasses desde o ano passado somam cerca de R$ 49,4 milhões.
Investigações anteriores
A mesma operação já investigou outras personalidades, como o empresário dono da Esporte da Sorte e a advogada Deolane Bezerra, que foi presa junto com sua mãe, Solange Bezerra.
Além do mandado de prisão, o Tribunal de Justiça de Pernambuco determinou a suspensão do passaporte e do certificado de registro de arma de fogo de Gusttavo Lima, como parte das medidas para garantir seu retorno ao Brasil e cumprimento da decisão judicial.