O Projeto de Lei Ordinária nº 103/2023 aprovado na Câmara nesta terça-feira, 23 de abril, reconhece o cordão de girassol como instrumento de orientação para identificar pessoas com deficiências ocultas em atendimentos prioritários. A matéria foi proposta pela então vereadora Patrícia Freitas (PT), em dezembro do ano passado, período em que a suplente substituiu Marlina Oliveira (PT).
Marlina defendeu na tribuna a importância da legislação e reforçou que o uso do cordão serve para auxiliar pessoas com deficiências que não são facilmente percebidas. O cordão possibilita que a pessoa com deficiência, que tem a necessidade de ter um atendimento prioritário, seja atendida. A pessoa autista, por exemplo, não tem condição de ficar um longo tempo numa fila. Ao ter aquele cordão que a identifica, faz com que ela tenha prioridade”, explicou Marlina. “Em algumas empresas privadas, como no Parque Beto Carrero, a pessoa com o cordão tem a sua prioridade respeitada. Isso serve para pessoas autistas, surdas, com fibromialgia e outras deficiências”, citou.
Antes de se transformar em legislação vigente no município, o projeto ainda precisa passar por segunda discussão e votação na Câmara e ser sancionado pelo prefeito André Vechi (PL) para, então, ser publicado na forma de lei em Diário Oficial.
Aline Bortoluzzi/Imprensa Câmara Brusque