REUNIÃO

Secretaria de Saúde debate ações preventivas de controle da transmissão vertical de sífilis

A sífilis é uma das várias doenças que podem ser transmitidas durante e após a gravidez
por Secom/Prefeitura de Brusque 21/10/2021 às 16:52 Atualizado em 21/10/2021 às 16:58
Imagem: Divulgação

Na manhã desta quinta-feira (21), estiveram reunidos no auditório da Secretaria de Saúde, os integrantes do Comitê de Investigação dos Casos de Transmissão Vertical de HIV, Sífilis, Hepatites Virais e Toxoplasmose do município. O comitê tem como objetivo investigar os casos e identificar as não conformidades nas ações de prevenção da transmissão vertical desses agravos. E é composto por profissionais de vários setores do serviço de saúde público e privado, UBS, vigilância, serviço de atendimento especializado, hospitais, entre outros. 

Em especial, a pauta desta quinta, foi a sífilis, uma das várias doenças que podem ser transmitidas durante e após a gravidez, e que tem as maiores taxas de transmissão. Em Brusque, os números apontam que neste ano, até agora, são nove casos congênitos (infecção do feto pelo Treponema pallidum, transmitida por via placentária). Em gestantes, são 35, e adquirida (transmitida de uma pessoa para a outra durante o sexo), 158. Em 2020, alguns números foram menores. Onde a congênita, teve três casos, gestantes 28 e foram contabilizados 166 casos de adquirida.

De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde, Ariane Fischer para controle e prevenção, a Secretaria de Saúde oferece testes rápidos e exames laboratoriais nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). “A principal causa de transmissão conforme os dados é a exposição sexual. O município realiza o monitoramento constante dos casos”, afirmou. 

Reuniões do comitê

As reuniões do comitê de investigação fazem parte do projeto “Controle da Sífilis Congênita'' em municípios de Santa Catarina com potencial de eliminação da doença e Brusque está entre eles, assim como Jaraguá do Sul, Balneário Camboriú, Criciúma, Brusque, Blumenau, Chapecó, Itajaí, Joinville e Tubarão. 

Ariane  explica que o projeto é uma cooperação técnica entre a Gerência de IST/HIV/AIDS e Doenças Infecciosas Crônicas (GEDIC/DIVE), do Laboratório de Biologia Molecular, Microbiologia e Sorologia (LBMMS/UFSC), do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI/SVS/MS) e da Organização PanAmericana da Saúde (OPAS).

Assuntos: Saúde

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