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Papa Francisco segue internado e Vaticano atualiza estado de saúde

A internação ocorreu na última sexta-feira (14) no Hospital Gemelli, em Roma, e ainda não há previsão de alta

Fonte: Vatican News, Reprodução

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O Vaticano divulgou um novo comunicado nesta segunda-feira (17) sobre o estado de saúde do papa Francisco. Segundo a nota oficial publicada pelo Vatican News, o pontífice está sem febre e apresenta quadro estável, seguindo o tratamento para infecção polimicrobiana das vias respiratórias. A internação ocorreu na última sexta-feira (14) no Hospital Gemelli, em Roma, e ainda não há previsão de alta.

O boletim médico informa que o papa recebeu a eucaristia na manhã desta segunda-feira e manteve sua rotina de leituras e trabalho, mesmo hospitalizado. A Santa Sé também destacou que Francisco se comoveu com as inúmeras mensagens de apoio recebidas, especialmente de outros pacientes hospitalizados, e expressou gratidão pelas manifestações de carinho. “Reza pelos doentes e pede orações por ele”, afirmou o comunicado.

Como medida de precaução, a audiência geral que estava agendada para quarta-feira (19) foi cancelada. O tratamento do pontífice foi ajustado diante da complexidade de seu estado de saúde. A infecção respiratória que motivou a hospitalização vem afetando Francisco desde o início de fevereiro, causando dificuldades respiratórias e comprometendo sua capacidade de leitura durante celebrações.

Desde o início de seu pontificado, em 2013, esta é a quarta vez que Francisco precisa ser internado. Ele também enfrenta outros desafios de saúde, como dores no joelho, que o levam a utilizar cadeira de rodas ou bengala, e sofreu recentemente duas quedas em sua residência no Vaticano. Apesar das limitações, o papa manteve seus compromissos até o momento da internação, participando de reuniões na sexta-feira.

Francisco já manifestou anteriormente que pode considerar a renúncia caso sua saúde se deteriore significativamente, como fez seu antecessor, Bento XVI. No momento, o papa segue sob acompanhamento médico, e a Igreja Católica aguarda novos boletins sobre sua recuperação.

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