Sucesso por onde passou, “Os Bachianos” é um projeto músico-pedagógico desenvolvido pelos educadores de arte Matheus Teixeira e Paraguaçu Fernandes Marinho desde 2022, com o objetivo de divulgar a obra de Heitor Villa-Lobos e Johann Sebastian Bach, assim como outras manifestações musicais de compositores contemporâneos.
Além de realizar uma apresentação musical, os dois visam dialogar sobre os aspectos históricos da música e da arte que envolvem o mundo de Villa-Lobos e Bach, assim como manifestações contemporâneas da música instrumental.
Entre as diversas apresentações realizadas em 2024, vale destacar que a agenda foi preenchida em sua totalidade nas datas que foram disponibilizadas, de agosto à novembro, com duas apresentações nas escolas, uma pela manhã e outra pela tarde.
Os atendimentos ocorreram em grande parte nas turmas de 6º ao 9º ano, exceto nas escolas onde não há anos finais, como a Escola Edith Gama Ramos e Edith Krieger Zabel, sendo atendidos alunos do 1º ao 5º ano. Nessas unidades, a forma de se comunicar foi diferente, adaptando-se a faixa etária presente no concerto didático.
Quase mil alunos foram impactados com estas apresentações ao longo de 2024, levando a cultura até as escolas e difundindo nomes importantes do contexto cultural nacional, como Villa-Lobos, e também um personagem histórico como Bach.
Este projeto, que começou ainda em 2022, visava centralizar os trabalhos em Villa-Lobos e em Bach, mas também em apresentar aos alunos das escolas outros nomes dos cenários nacional e internacional da música. “A intenção era chegar ao ponto que nós aplicamos esse ano, de ir nas escolas, passar um pouco de educação musical para os alunos, explicar um pouco a história de Villa-Lobos e Bach, e aí aumentar um pouco esse espectro também para outros compositores, como a gente cita o violinista francês Jean-Luc Ponty, o guitarrista americano Pat Metheny. A gente fala muito ainda sobre Milton Nascimento, sobre Aldo Krieger, compositor da cidade também”, explicou Paraguaçu.
“É muito importante proporcionar aos alunos esses momentos de sensibilidade artística, sensibilidade estética, para não somente conhecerem algo novo, mas também para sentirem coisas diferentes, sensações diferentes, fugindo um pouco daquilo que estão acostumados a ouvir em casa, na escola, na rua e tudo mais”, disse Matheus Teixeira.
Paraguaçu observou ainda que a receptividade e a resposta dos diretores das escolas visitadas foi a melhor possível e que este tipo de retorno torna todo o trabalho muito gratificante. “O nosso feedback é o melhor possível, o feedback dos diretores das escolas também foi extremamente positivo”, finalizou.