Na próxima terça-feira, 9 de dezembro, a sessão de julgamento da comarca de Chapecó, a ser realizada pela 1ª Vara Criminal, deve encerrar um caso de grande repercussão. A equipe está preparada caso os trabalhos se estendam por mais de um dia.
De acordo com a denúncia, a ré teria procurado uma cartomante em busca de reconciliação com o ex-marido, que estava em novo relacionamento. Como o feitiço – que custou cerca de R$ 300 mil – não deu certo, a cartomante supostamente propôs o homicídio da atual companheira do homem.
Um atirador teria sido contratado pelo marido da cartomante para executar o crime e recebeu a orientação de simular um latrocínio (roubo seguido de morte). Dos R$ 35 mil prometidos, R$ 15 mil foram pagos antecipadamente.
Na tarde de 3 de junho de 2019, no Centro de Chapecó, três disparos atingiram a cabeça da vítima, que foi socorrida a tempo de se recuperar. O autor dos disparos, de nacionalidade paraguaia, fugiu em uma motocicleta e foi preso minutos depois. Ainda segundo a denúncia apresentada, a cartomante, então, exigiu mais dinheiro da mulher a fim de sair da cidade com o marido.
Sob ameaça de morte contra ela e o neto, a agora acusada entregou cheques no total de R$ 800 mil, dos quais R$ 90 mil foram compensados. Em 25 de novembro de 2021, o autor dos disparos foi condenado a 15 anos e oito meses de prisão, em regime fechado.
Em maio de 2022, aconteceu o segundo júri do caso, em que a cartomante foi condenada a quatro anos de reclusão pelo crime de extorsão – por ter constrangido a mulher a efetuar pagamento de quantia econômica, mediante ameaça de morte contra ela e o neto. No mesmo júri, o marido da cartomante foi condenado a 12 anos de prisão, em regime fechado (processo em segredo de justiça).
Fonte: Assessoria de Imprensa – TJSC















