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VÍDEO: Homem-bomba que atacou o STF conversou com repórter minutos antes da explosão

Na noite do ataque, o homem-bomba conversou com uma equipe de televisão em frente ao Palácio do STF

Fonte: Reprodução/TV Brasil

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Na noite de quarta-feira (13), Francisco Wanderley Luiz, homem-bomba responsável pelas explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília, conversou com uma equipe de televisão pouco antes de cometer o ataque. O caso ocorreu em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde a repórter Manuela Castro, da TV Brasil, estava prestes a entrar ao vivo.

A abordagem inesperada

Manuela relatou que Francisco, de 59 anos, se aproximou da equipe momentos antes do atentado. “Ele estava muito perto da gente. Começamos a trocar olhares, e ele falou: ‘Olha, não vou atrapalhar vocês, não. Fiquem tranquilos, vou passar por trás da câmera’. E depois brincou: ‘Eu não vou passar na frente da câmera porque eu sou muito feio’”, contou a jornalista.

Reconhecimento pelo traje

Francisco chamou atenção por estar vestido de maneira marcante, usando uma calça estampada colorida que lembrava o personagem Coringa. “Eu tive essa certeza porque o que me chamou atenção no Francisco é que ele estava com uma calça estampada, muito colorida. Essa calça ficou registrada na minha memória”, afirmou Manuela.

Imagens de segurança confirmaram identidade

Câmeras de segurança do STF registraram a movimentação de Francisco Wanderley Luiz nos arredores do prédio. As gravações mostram o homem se aproximando com um guarda-chuva nas mãos, confirmando que ele era o autor do ataque.

O impacto emocional para a equipe

A repórter, ao saber que o homem com quem havia conversado minutos antes era o responsável pelo atentado, ficou abalada. “Eu tive a noção do perigo, do risco que minha equipe e eu tivemos ali com aquele homem tão próximo, com aqueles explosivos na cintura. Fiquei muito assustada quando descobri que era ele, mas ainda bem que não aconteceu nada comigo nem com a equipe”, desabafou.

Quem era Francisco Wanderley Luiz

Francisco Wanderley Luiz, natural de Santa Catarina, tinha 59 anos e já havia se candidatado ao cargo de vereador em Rio do Sul, em 2020, pelo PL (Partido Liberal). Ele morreu ao detonar os explosivos, sendo a única vítima do ataque.

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