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Golpe do boleto falso no WhatsApp: vítima perde R$ 17 mil e Justiça nega indenização do banco

TJSC conclui que negociação fora dos canais oficiais isenta banco de responsabilidade pelo golpe
Decisão do TJSC sobre golpe de boleto falso no WhatsApp envolvendo banco e vítima de Brusque

Fonte: Ilustrativa

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Em uma decisão que acende o alerta para os riscos de fraudes financeiras digitais, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) negou a responsabilidade de um banco em um caso de golpe do boleto falso aplicado via WhatsApp. A vítima perdeu R$ 17.983 ao pagar um boleto fraudulento, acreditando que quitava o financiamento de um veículo.

Segundo o processo, a negociação ocorreu fora dos canais oficiais da instituição bancária, e a vítima não adotou as diligências mínimas de verificação. A Justiça entendeu que não houve falha no sistema do banco e classificou o caso como fortuito externo, afastando qualquer obrigação de indenização.

📲 O golpe: boleto falso enviado por WhatsApp

A fraude começou quando a vítima iniciou a negociação por meio de um contato no WhatsApp. Sem checar a veracidade do número ou da origem do boleto, efetuou o pagamento acreditando estar quitando uma dívida legítima. Mais tarde, descobriu que havia caído em um golpe.

⚖️ Decisão mantida em 2ª instância

O caso teve origem na comarca de Brusque, onde o autor da ação pedia o reconhecimento da quitação da dívida e indenização por danos materiais e morais. A 1ª Vara Cível julgou os pedidos improcedentes, e a decisão foi confirmada pela 1ª Câmara Especial de Enfrentamento de Acervos do TJSC.

Para o relator do recurso, o consumidor não comprovou vínculo entre o número de WhatsApp usado e os canais oficiais do banco. Tampouco demonstrou que o boleto partiu de meios autorizados. O desembargador ainda reforçou que, embora a responsabilidade civil do fornecedor possa ser objetiva, é necessário comprovar o nexo causal entre o dano e a conduta da instituição — o que não foi feito.

“Mesmo na responsabilidade objetiva, não basta existir um prejuízo. É preciso provar que ele foi causado por falha do prestador de serviço”, destacou o relator.

📌 Alerta ao consumidor

O caso serve de alerta para consumidores e empresas: sempre verifique a autenticidade de boletos, links e contatos. Negociações financeiras devem ocorrer apenas por canais oficiais, como o site da instituição, aplicativo ou telefone confirmado.

Fonte: Assessoria de Imprensa – TJ/SC

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