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Após queda de estruturas de concreto, Marinha impõe restrições à navegação sob pontes de Florianópolis

Orientação foi divulgada depois da manifestação do Ministério Público. Situação das estruturas é acompanhada há anos pelo órgão

Fonte: Cristiano Andujar

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A Marinha do Brasil restringiu a navegação embaixo das pontes Pedro Ivo e Colombo Machado Salles, em Florianópolis, após registros de queda de concreto em uma das estruturas nos últimos meses. A orientação foi divulgada na terça-feira (6), depois de manifestação do Ministério Público Estadual (MPSC).As embarcações agora devem passar pelo local apenas se a ação for estritamente necessária e pelo menor tempo possível, segundo a Capitania dos Portos.

Com cerca de 1,2 quilômetro de extensão cada, as pontes ligam a Ilha de Santa Catarina até a região continental da cidade. Construídas nos anos de 1975 e 1991, respectivamente, as duas estruturas são tema de dois inquéritos civis do MP que apuram a situação de descolamento das placas.A situação das pontes é acompanhada há anos pelo MPSC e, inclusive, houve decisões judiciais que ordenaram a manutenção dessas estruturas.

Em junho deste ano, placas de concreto descolaram e caíram da Ponte Colombo Salles (Ilha-Continente). Com a notícia, o MP emitiu recomendação sobre a restrição da navegação da região e em resposta na terça-feira, a Marinha tomou a decisão. No entanto, disse não teve acesso a um laudo indiciando o estado da estrutura.O órgão disse que, caso os laudos mostrem que seja necessário, novas medidas podem ser tomadas. Entre elas, não está descartada a interdição na navegação.

Em nota, a Secretaria de Infraestrutura (SIE) confirmou que técnicos estão em contato com a Capitania dos Portos debatendo a situação da navegação sob as pontes. Afirmou, no entanto, que desconhece qualquer queda de barreira de concreto na Ponte Colombo Salles.”Sobre a questão das pontes: elas têm manutenção constante mediante contrato. Paralelamente, avançam, dentro dos trâmites legais, a construção para o edital de licitação que definirá qual a empresa que vai restaurar 12 dos 18 pilares das duas pontes”, afirmou o governo em nota.

Questionado sobre o desconhecimento do governo estadual, o MP disse que possui documentos que comprovam a queda por mais de uma vez das placas que podem afetar embarcações e, principalmente, a integridade física das pessoas.

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