O corpo de Carla Frida Naisk Sanders, de 56 anos, foi encontrado enterrado em uma área de mata em Cruz Alta, no Rio Grande do Sul, nesta sexta-feira (28). A vítima estava desaparecida desde o último domingo (23). O principal suspeito do crime é o próprio filho, de 24 anos, que foi preso preventivamente.
A localização do corpo foi indicada pelo próprio jovem, que levou os policiais até uma área de mata situada a cerca de 5 km da residência onde ambos moravam.
De acordo com informações divulgadas pelo Correio do Povo, o suspeito teria utilizado uma chave de roda para cometer o crime. Em um relato informal à polícia, ele afirmou ter ouvido vozes que o mandaram matar a própria mãe.
No entanto, a Polícia Civil trabalha com outra hipótese: a de que o crime tenha sido motivado por desentendimentos familiares. Durante as investigações, foi encontrado sangue nas paredes da residência da vítima por meio do uso de luminol, o que pode indicar que Carla Frida tenha sido espancada.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Murilo Gambini Juchem, o avançado estado de decomposição do corpo impossibilitou a confirmação exata da causa da morte. O corpo da vítima foi encaminhado para necropsia e sepultado no Cemitério Municipal de Tupanciretã.
As investigações continuam para esclarecer os detalhes do crime e determinar a real motivação do homicídio.