Cinquenta e cinco pessoas foram indiciadas e 46 presas após a conclusão, na quarta-feira (4), do inquérito da Operação Anjo Negro. A operação desmantelou uma organização criminosa que atuava no tráfico de drogas e associação ao tráfico, tanto dentro quanto fora de instituições penais, em várias cidades de Santa Catarina. Outras duas pessoas estão em liberdade, enquanto sete permanecem foragidas e são alvo de buscas contínuas, segundo a Polícia Civil.
Deflagrada em 9 de julho em Campos Novos, no Meio-Oeste catarinense, a operação contou com cerca de 200 policiais civis. As investigações, iniciadas em novembro de 2022, apontam o envolvimento dos suspeitos em crimes como tráfico de drogas, associação ao tráfico, organização criminosa, posse irregular de armas e munições, além de falsidade ideológica.
Operação Anjo Negro investigou organização criminosa que atuava dentro e fora de estabelecimentos prisionais
Conforme apurado na operação, a organização criminosa operava em Campos Novos, Brusque, Chapecó, Celso Ramos, Joinville e Araquari.
Segundo a Polícia Civil, a organização criminosa atuava tanto dentro quanto fora de estabelecimentos prisionais, mantendo uma extensa rede de tráfico de drogas e outros delitos.
Com a conclusão do inquérito, os indiciados responderão por crimes que vão desde o tráfico de drogas até a participação em organização criminosa.