O Vaticano divulgou nesta terça-feira (6) a ordem de votação para o conclave que escolherá o próximo papa. A eleição secreta, marcada para começar nesta quarta-feira (7), ocorrerá na Capela Sistina, em um ambiente de total sigilo e reclusão. A ordem de votação foi revelada por meio de imagens que mostram a lista dos cardeais e suas respectivas posições.
O primeiro cardeal a votar será Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano e considerado o “número 2” do papa Francisco. A sequência seguirá com Fernando Filoni, Luis Antonio Tagle, Robert Prevost e Louis Sako. Os cardeais brasileiros, que participarão ativamente da eleição, votarão nas seguintes posições:
- Odilo Scherer: 14º
- João Braz de Aviz: 21º
- Orani Tempesta: 34º
- Sérgio da Rocha: 49º
- Leonardo Ulrich Steiner: 76º
- Paulo Cezar Costa: 82º
- Jaime Spengler: 105º
A votação no conclave segue uma ordem de senioridade. Inicialmente, os cardeais bispos votarão, seguidos pelos cardeais presbíteros e, por último, pelos cardeais diáconos. Dentro de cada grupo, a ordem de votação é determinada pelo tempo de serviço do cardeal no cargo.

Reclusão e sigilo absoluto
A partir desta terça-feira (6), os cardeais foram instruídos a entregar seus celulares e outros dispositivos eletrônicos, como parte das medidas de reclusão impostas pelo Vaticano. O objetivo é garantir que os participantes do conclave estejam isolados do mundo exterior durante todo o processo de eleição.
Às 15h (horário local) de hoje, o sinal de telefone será cortado, uma hora e meia antes dos cardeais se dirigirem à Capela Sistina para iniciar a votação. Os cardeais ficarão em isolamento absoluto e deverão votar com “sigilo perpétuo”, conforme as normas do conclave.
O isolamento será total
Sem acesso a informações externas ou comunicação com o mundo exterior, os cardeais terão que se concentrar inteiramente na eleição, um dos processos mais importantes da Igreja Católica.
A escolha do novo papa é um evento de grande significado para a Igreja e o mundo. O conclave, com seus rituais de sigilo e oração, ocorre quando o papado está vago, e os cardeais têm a responsabilidade de eleger o líder da Igreja Católica por meio de uma votação secreta e deliberada.