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Manifestações pedem apoio a produtores afetados por enchentes e estiagens no RS

Sexta-feira (30) foi marcada por mobilizações em, pelo menos, 43 pontos de rodovias

Fonte: Imagem: reprodução/redes sociais

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Agricultores e caminhoneiros realizavam nesta sexta-feira (31) uma grande mobilização no Rio Grande do Sul, com paralisações em pelo menos 43 pontos de rodovias estaduais e federais. O movimento busca pressionar o governo por medidas de apoio diante das perdas sofridas em razão de tragédias climáticas, como estiagens prolongadas e a recente enchente que devastou várias regiões do estado.

As informações são do portal Correio do Povo.

Quais são as reivindicações?

Entre as principais reivindicações estão a renegociação de dívidas agrícolas, o alongamento dos prazos de pagamentos e a securitização, que é a conversão das dívidas dos produtores em títulos do Tesouro Nacional. Os manifestantes também pedem mais acesso a crédito para custear novas plantações.

Em Júlio de Castilhos, cerca de 200 pessoas protestavam no trevo de entrada da cidade, na BR-158, com sistema de pare e siga a cada 10 minutos. Motoristas recebiam folhetos com explicações sobre os motivos da paralisação.

Na RSC-287, havia bloqueios em cinco trechos: km 80 (Venâncio Aires), km 108 (Vera Cruz), km 138 (Candelária), km 156 (Novo Cabrais) e km 223 (Santa Maria). Já a BR-290, uma das mais afetadas nesta manhã, registra bloqueio total nos kms 372 (Vila Nova do Sul) e 422 (São Gabriel), além de bloqueio parcial com pare e siga no km 575, em Alegrete.

Medida do governo autoriza prorrogação de dívidas

Na quinta-feira (30), o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou a prorrogação das parcelas de crédito de custeio rural contratadas pelo Pronamp e Pronaf. As dívidas poderão ser estendidas por até três anos, com limite de R$ 90 mil por produtor. As parcelas de investimento com vencimento em 2025 também poderão ser adiadas por até um ano, conforme resolução do CMN.

Apesar da medida, lideranças do setor consideram que as ações do governo ainda são insuficientes diante da gravidade das perdas e seguem pressionando por novas soluções.

A mobilização não tem previsão para encerrar.

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