O Papa Francisco apresentou uma piora em seu quadro de saúde neste sábado (22), conforme divulgado em novo boletim pelo Vaticano. De acordo com as informações oficiais, o pontífice sofreu uma crise respiratória asmática prolongada na manhã deste dia, o que exigiu o uso de oxigenoterapia de alto fluxo e a administração de transfusões de sangue.
O boletim do Vaticano destacou que, além da crise respiratória, foram identificados sinais de trombocitopenia e anemia nos exames de sangue do Papa. Essas condições clínicas complexas foram determinantes para a necessidade de transfusões, evidenciando a gravidade do quadro. Apesar de sentir mais dores, os médicos ressaltam que o Papa permanece “vigilante” e passou o dia em uma poltrona, ainda que seu estado seja considerado “crítico” e com prognóstico “reservado”
Francisco está internado no hospital Gemelli, em Roma, desde o dia 14 de fevereiro. Inicialmente diagnosticado com uma bronquite, seu quadro evoluiu ao longo dos dias para uma infecção polimicrobiana. Em 16 de fevereiro, o Papa não participou da missa e da oração semanal, tendo inclusive pedido desculpas aos fiéis. Já em 18 de fevereiro, a evolução para uma pneumonia bilateral foi confirmada, levando a ajustes no tratamento e à necessidade de intervenções adicionais, como a transfusão de sangue.
Diante da complexidade do quadro, a participação de Francisco nos eventos programados para o fim de semana foi cancelada, enquanto a equipe médica continua monitorando de perto sua condição. Embora os indicadores sejam preocupantes, os responsáveis pelo cuidado do Papa enfatizam que ele “não está fora de perigo”.