O pronunciamento de Bete Eccel (PT) durante a sessão ordinária desta terça-feira, 3 de junho, levou Jean Pirola (PP) à tribuna para contestá-la. O vereador rebateu a afirmação da vereadora de que as fraudes envolvendo descontos indevidos em benefícios do INSS de aposentados e pensionistas tiveram início no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Era só não roubar, que a vida das pessoas seria muito melhor. Era só fazer o certo, que a vida das pessoas seria muito melhor”, disparou Pirola, em referência ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, defendido por Eccel. “Por que o PT e os partidos de esquerda não assinam a CPI [no Congresso Federal], já que a culpa é do Bolsonaro? Se ele realmente fosse o ladrão, eu não tenho político de estimação, que pague pelo seu crime, seja condenado, seja preso. Agora, defender alguém que já tem um longo histórico de roubos, de desvios, de malefícios para o nosso país?”, questionou Jean.
Ele disse ainda que os senadores e deputados de esquerda tem um motivo específico para não assinarem a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista para investigação dos casos de descontos indevidos. “Porque tem um cidadão chamado Chico, irmão do atual presidente da República, que é o vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados do Brasil e esse sindicato é o que mais desviou verbas, o que mais tem processos da Polícia Federal, que rendeu de R$ 17 milhões para os R$ 6 bilhões [em fraudes], apurados até então”, declarou.
Ao concluir, o vereador rechaçou os casos de fraudes envolvendo o INSS: “Desviar de aposentado, da classe que deu suor, deu sangue, para agora, no final da vida, ser roubado na cara dura, e ainda jogar a culpa no passado pelo que está acontecendo no presente, é uma vergonha”.
Assista à fala do vereador na íntegra: https://youtu.be/9KXQhYMQsXE
Texto: Aline Bortoluzzi/Imprensa Câmara Brusque